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Como melhorar o desempenho da sua pulverização e reduzir a deriva?

PULVERIZAÇÃO AGRÍCOLA

O produtor precisa focar na performance das operações para evitar desperdícios e melhorar o desempenho dos trabalhos. Isso também ocorre na pulverização agrícola, que conta com variáveis que podem facilitar a deriva e colocar em cheque os resultados.

 

A aplicação de defensivos agrícolas acompanha o dia a dia do agricultor, além de ser bastante disseminada e uma das ações básicas para combater pragas e doenças nas plantações. 

 

Com o avanço da tecnologia no campo e as máquinas agrícolas, essas técnicas se aprimoraram e passaram a trazer também melhores resultados para os produtores rurais. Porém, alguns cuidados precisam ser tomados no momento da pulverização agrícola.

 

Isso porque existem fatores externos que podem comprometer o sucesso da operação, aumentar a deriva, contribuir para o desperdício de produto e ineficácia do trabalho, além de causar danos a outras culturas mais sensíveis. 

 

O fato da deriva ainda acontecer nas propriedades rurais apenas reforça que controlar esses fatores externos não é uma tarefa fácil para os agricultores e que é preciso ter mais atenção com a aplicação de defensivos para não colocar tudo a perder.

 

Neste artigo, você verá como ter mais eficácia na pulverização agrícola e reduzir as chances de deriva na operação, com indicações práticas para aplicar na sua fazenda. 

 

Além disso, saiba sobre a importância de uma boa pulverização e os principais erros que impedem bons resultados.

 

Afinal, o que caracteriza a deriva?

 

Toda a aplicação de defensivos agrícolas tem por objetivo atingir um determinado alvo e, caso isso não aconteça, a pulverização agrícola se torna ineficiente. A deriva é justamente isso, quando o produto não consegue atingir o seu alvo.

 

Dessa forma, ao invés de chegar no local desejado o produto fica na atmosfera. Isso representa prejuízo para o produtor, já que a solução se torna ineficaz, o problema continua na lavoura e tempo e dinheiro são perdidos. 

 

Além de todas as perdas que ocorrem na lavoura, há ainda um outro problema: quando o produto contamina áreas próximas à área plantada. Como o produto químico fica na atmosfera ele acaba indo para outros lugares e, consequentemente, contaminando-os.

 

Esse problema socioambiental é uma das consequências diretas da deriva e causa também muitas dores de cabeça para o produtor rural, já que é um problema que cobra uma resposta rápida pelo risco de contaminação. 

 

Por isso, ter um bom planejamento da operação e também condições que contribuam para a pulverização agrícola é a melhor forma de evitar esse fenômeno. 

 

O que contribui para a ocorrência da deriva no campo?

 

Antes de tratar qualquer problema, é essencial saber o que contribui para a sua ocorrência, reduzindo as chances do surgimento. Isso é o que ocorre no campo e também é válido para a deriva.

 

Como você viu no tópico anterior, a deriva é um fenômeno em que o produto não atinge o alvo desejado. Mas o que isso? Os principais fatores para a ocorrência de deriva são: o tamanho das gotas e a velocidade do vento.

 

Quando as gotas são muito finas, muitas vezes, elas nem chegam ao alvo desejado e, se a temperatura estiver elevada, as chances do líquido sofrer evaporação é ainda maior. Em se tratando da velocidade do vento, ocorre também de forma similar.

 

Isso porque o vento acaba por “arrastar” o produto para outras áreas que são alvo, podendo atingir locais mais sensíveis e até mesmo centros residenciais. Um cenário em que isso ocorreu foi no Rio Grande do Sul onde áreas sensíveis aos herbicidas estavam sendo prejudicadas em decorrência da deriva. 

 

Nesse caso, o princípio ativo de um determinado produto utilizado em culturas como a soja e o arroz estava atrapalhando a produtividade e causando prejuízos financeiros na viticultura e olivicultura. 

 

Como evitar os prejuízos ocasionados pela deriva?

 

Como você viu, a deriva é causada pelas condições climáticas e também pela falta de regulagem do equipamento antes da aplicação de defensivos agrícolas. Além disso, há normas que regulam a utilização dos defensivos agrícolas, reduzindo o uso indiscriminado.

 

Além disso, é possível aplicar boas práticas no campo que fazem toda a diferença para o desempenho da operação, tornando-a mais efetiva e segura para todos. Veja abaixo ações que você pode aplicar na sua fazenda.

  • Tamanho das gotas

Como você viu no tópico anterior, o tamanho das gotas é uma das variáveis que podem aumentar a ocorrência da deriva. Por isso, você precisa ter atenção redobrada a isso. Gotas mais finas são mais propensas à ocorrência da deriva

 

Contudo, as gotas mais pesadas garantem mais sucesso na operação, atingindo o alvo desejado. Vale observar também que as gotas finas são mais usadas para cobertura da planta, já as gotas médias e grossas são recomendadas para produtos que precisam ser absorvidos pela planta. 

  • Condições climáticas

Quem trabalha com a agricultura sabe que as condições climáticas são um dos principais fatores para o sucesso da safra. Na pulverização agrícola, não é diferente, já que as condições adversas podem colocar toda a operação a perder. 

 

Temperaturas muito altas, acima de 30ºC por exemplo, facilitam a evaporação das gotas, ou seja, o produto não tem a chance de chegar ao alvo. O vento também é outra condição que pode atrapalhar a trajetória do produto na área.

  • Velocidade do pulverizador

Para que a difusão do defensivo tenha uma boa performance é preciso que seja aplicado uniformemente em toda a área. Isso é condicionado principalmente pela velocidade da máquina agrícola. 

 

Quando a máquina apresenta velocidade de deslocamento mais rápida, pode acontecer das gotas ficarem concentradas no ar. Por isso, o recomendado são velocidades mais baixas, perto de 15 km/hora.

  • A máquina ideal

A máquina ideal no campo não é aquela mais cara ou com a tecnologia mais recente, mas a que melhor atende os objetivos da sua operação. E, claro, essa lógica também se aplica na escolha dos pulverizadores. 

 

É por isso que a Cerrado investe em máquinas versáteis, modernas e de alta performance, atendendo desde o pequeno produtor ao grande, além de estar presente em todas as etapas da sua operação. 

 

Os pulverizadores da Cerrado, comercializados em parceria com a Case IH, são precisos, econômicos e com tecnologia de aplicação, que facilitam as operações, aumentando a produtividade e garantindo a uniformidade na distribuição do produto. Conheça nosso portfólio de máquinas!

  • Escolha dos bicos

Em se tratando do tipo de gota, a escolha dos bicos de pulverização influencia no tamanho das gotas e também na redução da deriva. Para isso, você precisa se certificar sobre: o alvo, a pressão desejada, o tamanho de cobertura da área e a trajetória da gota. 

 

Para a aplicação de herbicidas, por exemplo, os bicos mais indicados são o de anti-arrastamento e o de fenda, que produzem gotas mais pesadas, reduzem a deriva e possuem uma cobertura uniforme na área plantada.

  • Pressão de pulverização

A pressão é também um dos fatores que determina o tamanho da gota, gotas mais pesadas são derivadas de pressões mais baixas, enquanto gotas finas são produzidas em altas pressões. 

 

A pressão precisa ser pensada de acordo com o tipo de alvo e cobertura de pulverização, além do próprio bico, que é capaz de condicionar uma gota mais fina ou pesada. 

 

Existem bicos que, mesmo tendo pressões mais altas, conseguem reduzir a deriva, por isso é muito importante se atentar a esse detalhe.

  • Barra de pulverização

A altura da barra também precisa ser pensada para oferecer uma boa distância entre os bicos de pulverização e o alvo desejado. O recomendado é seguir uma altura média de 50 cm, mas não é uma regra, há casos em que essa altura precisa ser adaptada.

 

O ideal para ter uma boa cobertura de pulverização é considerar que o cruzamento entre os bicos precisa ocorrer na metade da altura entre o alvo e a barra.

 

Conclusão

 

Neste artigo você viu que são muitas variáveis que precisam ser pensadas para ter um bom sucesso da pulverização agrícola e diminuir as chances de deriva. 

 

A deriva na agricultura ainda é muito comum e traz prejuízos financeiros e socioambientais. Por isso, os produtores rurais precisam estar atentos à operação para diminuir esses riscos.

 

Você viu neste artigo o que contribui para a ocorrência da deriva e também os cuidados necessários para a aplicação de defensivos agrícolas no campo, como a velocidade da máquina, as condições climáticas, os bicos de pulverização e muito mais.

 

Se você procura por máquinas agrícolas que aumentam a capacidade produtiva da sua lavoura, que sejam econômicas, potentes e otimizem os trabalhos, conheça as soluções da Cerrado para os negócios rurais. Converse com a nossa equipe! 

 

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Por Thais Rodrigues*

*Estagiária sob supervisão de Isabela Azi

 

FONTES:

Summit Agro – https://summitagro.estadao.com.br/ 

Aegro – https://blog.aegro.com.br/ 

Canal Rural – https://www.canalrural.com.br/ 

Belagro – https://blog.belagro.com.br/

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